sexta-feira, 17 de junho de 2011

THE FIREMAN - STRAWBERRY OCEANS SHIPS FOREST


Primeiro trabalho em parceria com o produtor e ex-baixista da banda Killing Joke, Martin Glover,mais conhecido como Youth. A produção deste foi executada em outubro de 1993, em apenas quatro dias,com o auxilio dos engenheiros de som Chris Potter e Matt Austin. Em um dos intervalos da New World Tour, McCartney teve a idéia de convocar Glover para a produção de algumas faixas do álbum Off The Ground, que seriam remixadas especialmente para o mercado da dance music (mais apropriadamente batizada como Tecno-teunônica, segundo um dos grandes especialistas no assunto, o autor inglês,
Ian Peel). O produtor, entretanto, ofereceu como contraproposta um sistema diferente de trabalho. Ao invés de adicionar às canções samplers de musicas compostas por outros autores, a idéia sugerida pelo produtor seria de “desmontar” algumas canções já gravadas por ele, e montar alguns “quebra cabeças musicais” que soassem como Trance Music experimental. Para a execução do projeto, Youth, Potter e Austin deixaram o estúdio Butterfly , em Londres,rumo ao The Mill, em East Sussex, onde as faixas seriam criadas da seguinte forma:


Back To The Egg - The Broadcast: partes dos diálogos dessa faixa, extraídos e separados em um mix especial.
Cosmically Concious - vocais e partes musicais extraídos e mixados à nova gravação, separada anteriormente.
Down To The River - linhas de baixo e violão remixados e "colados" à nova faixa.
Extratos de diálogos e melodias tocadas aleatoriamente por Paul McCartney em diversos instrumentos: contrabaixo acústico (o mesmo instrumento pertencido pelo baixista de Elvis Presley, Bill Black), banjo e flauta. Com mixagem básica produzida e batizada como "Transpiritual Stomp", Youth e os engenheiros Potter e Austin transformaram o produto em mais oito faixas:
01- Transpiritual Stomp
02- Trans Lunar Rising
03- Transcrystaline
04- Pure Trance
05- Arizona Light
06- Celtic Stomp
07- Strawberry Oceans Ships Forest
08- 444
09- Sunrise Mix
Sem a intenção de provocar alarde pela nova e exótica parceria, Paul McCartney e Youth decidiram lançar o álbum como "mais um trabalho" gravado e produzido peloThe Fireman (O Bombeiro - pseudônimo escolhido como homenagem à profissaõ seguida pelo pai de Paul, Jim McCartney, durante a Segunda Guerra Mundial).
Sobre a produção do primeiro álbum da linha The Fireman, Paul comentou em 1994: "Eu admito que as pessoas devam estar preparadas para ouvir o trabalho na direção que ele foi criado. Isto é, não é o álbum que vocês esperam normalmente de mim. Mas eu gostei muito, é bem interessante. É uma volta ao 'mundo conceitual' de coisas que já havia feito nos anos 60". O álbum foi lançado em 15/11/1993 nos EUA e 22/2/1994 no Reino Unido.



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THE FIREMAN - RUSHES

Após cinco anos de espera, Paul McCartney retoma a parceria com Youth para a produção de uma sequela para sua aventura no mundo da música ambiente.

Cinco anos depois do primeiro Fireman, McCartney e Youth retornariam ao estúdio para concretizar mais um projeto em conjunto, novamente sob o disfarce do misterioso "The Fireman". Curiosamente, mas não coincidentemente, a junção do pseudônimo The Fireman com o título do novo álbum evocaria um trecho da letra da canção Penny Lane: "The Fireman Rushes" (in).
No estúdio, o processo deste trabalho ganhou mais liberdade criativa, com McCartney compondo novos temas para as remixagens criadas posteriormente por Youth. De fato, a colagem musical executada pelo produtor pôde ser feita com mais recursos, já que parte do som criado por Paul McCartney tocando diversos instrumentos ao vivo no estúdio), não esteve limitado às canções previamente gravadas, com em Strawberry Oceans Ships Forest. O press release de Rushes apresenta um ensaio "surreal" escrito por McCartney - isto é - pelo próprio Fireman, resumido aqui: "O Fireman gosta do som da lama/O Fireman toca (e banca) tudo: contrabaixo, guitarras da cor da água, teclados, chimbaus/ e até o tolo / ... a lua está pronta, então o Fireman chega". Já a fórmula desenvolvida para a produção de Rushes foi basicamente a seguinte:
Dias 30 e 31/10/1995 - Sessões de gravação no estúdio The Mill, em East Sussex, para a finalização de quatro faixas compostas no Rude Studios: Let Me Love You Always, Hey Now, Plum Jam e Through The Marshes, sendo as duas últimas omitidas na versão final do álbum. Como McCartney passaria os anos 96 e 97 cuidando de outros projetos (Anthology, Flaming Pie e Standing Stone), além de acompanhar o tratamento médico de Linda, as gravações e mixagens de Rushes seriam retomadas somente durante os meses de janeiro e fevereiro de 1998.
Janeiro e fevereiro de 1998, The Mill, East Sussex - O material gravado por McCartney e Youth, com a edição de novos instrumentais. Nesta etapa, Paul criaria uma nova melodia chamada Bison, tocando bateria, guitarra e teclados. Desta vez, Youth também participaria, tocando contrabaixo, complementando mais tarde o trabalho de mixagem e remixagem usando samplers de outras gravações, como o galopar de cavalos, respirações ofegantes (extraídas, surpreendentemente, de uma ligação de “tele-sexo”), e outros efeitos, incluindo poemas gravados por Linda McCartney.
Com os trabalhos principais encerrados, o produtor indo-britãnico, Nitin Sawhney preparou remixes das faixas Fluid e Bison, lançadas como compacto de 12 polegadas no Reino Unido. As sessões aconteceram na própria residência de Sawhney, em Londres, onde McCartney apareceu de surpresa para conferir o seu trabalho. Após ouvir e aprovar as novas mixagens, Paul surpreenderia mais uma vez ao adcionar rifes de guitarra e arranjos de cítara às faixas. Para a promoção do álbum, McCartney participou de uma sessão de perguntas e respostas na internet no dia 8/10/1998. Após o bate-papo, disfarçado com um chapéu amarelo, máscara e óculos, ele apresentou-se no webcast, gravado no Studio I, em Abbey Road, tocando o velho Hofner, teclados e guitarra elétrica Epiphone, com faixas do Rushes remixadas por Youth especialmente para o evento, usadas como pano de fundo musical.
Quatro anos mais tarde, Youth e Paul retornariam às mixagens de Rushes, adcionados às novas faixas compostas por McCartney, com o objetivo de produzir uma faixa especial para o uso exclusivo no pré-show da turnê Driving USA/Back In The U.S.
Faixas do álbum: Watercolour Guitars, Palo Verde, Auraveda, Fluid, Appletree Cinnabar Amber, Bison, 7am e Watercolour Rush.
O álbum foi lançado em 26/4/1982 no Reino Unido e 26/4/1982 nos EUA.

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LIVERPOOL SOUND COLLAGE - O SOM QUE VEIO DO MERSEY

Uma criação realizada em parceria com Youth e Cian Ciaran, da banda Superfurry Animals, para uma exposição do vanguardista Peter Blake em Liverpool.
Colagem de sons compilada especialmente para a exposição de arte de Peter Blake "About Collage", criador da clássica e inigualável capa do álbum Sgt. Pepper's, dos Beatles. Em seu terceiro projeto experimental- nomeado na categoria de Melhor Música Alternativa do Grammy - McCartney retomou a parceria com Youth para a composição de faixas que serviriam como música ambiente para uma vernissage de Peter Blake na galeria Tate, em Liverpool, inaugurada em 7 de abril de 2000 (a exposição permaneceria no local até março do ano seguinte).
De fato, o produtor Youth ficou encarregado de remixar as colagens produzidas por Paul e o tecladista da banda galesa Superfurry Animals, Cian Ciaran. O processo de criação do álbum desenvolveu-se de maneira extremamente inusitada. Em suas inúmeras visitas a cidade natal, McCartney saiu às ruas de Liverpool entrevistando alguns habitantes da região do Mersey, aplicando à mixagem final diversas frase e sons captados entre os transeuntes. Além desses depoimentos, foram adcionados às gravações sons captados de inúmeras fontes, como as águas do Rio Mersey, trechos do Liverpool Oratorio, gravações de atividades realizadas por estudantes do Liverpool Institute of Performing Arts, e clipes estraídos de sessões dos Beatles em Abbey Road.
Além desse "quebra-cabeça sonoro", Paul compôs e gravou a canção Free Now, uma faixa inédita especialmente elaborada para o projeto.
"Esta colagem é um 'escape' de meu trabalho normal; é mais "underground" comparado ao que você costuma ouvir. Mas eu gosto de me sentir livre o suficiente para fazer este tipo de coisa", explicou Paul em 2000. Liverpool Sound Collage foi lançado em 21/8/200 no Reino Unido e nos EUA.

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TWIN FREAKS - "Gêmeos malucos"


Paul une forças com o DJ Hellraiser para remixar e lançar comercialmente um LP com músicas usadas no pré-show de sua turnê européia '04.

Empolgado com os resultados alcançados com os remixes usados no pré-show da Summer 04 tour, Paul decide convidar o DJ Freelance Hellraiser para compor um álbum. A fórmula usada seria a mesma: escolher músicas conhecidas e outras mais obscuras para remixar e lançar em um LP - dessa vez, e, por enquanto, apenas em LP (vinil) no Reino Unido. O título do álbum foi escolhido por McCartney como Twin Freaks, que é baseado no nome de uma das pinturas do mesmo, incluídas no livro "Paintings", lançado em 2000. "Paul foi muito legal, e me deixou acessar a mais de 40 faixas de sua carreira solo. Depois eu sampleei as que eu gostei e as mixei em 8 faixas diferentes separados para os shows. A ideia do álbum saiu dessa ideia", explicou Hellraiser, em entrevista em 2004. Entre todas as faixas escolhidas, apenas Lalula foi criada originalmente para este projeto de McCartney. As primeiras cópias prensadas pela Parlophone são limitadas, e existem em pequenas quantidades no mercado. Twin Freaks foi lançado em 14/6/2005 somente no Reino Unido.

Faixas:
01-Really Love You
02-Long Haired Lady (Reprise)
03-Rinse The Raindrops
04-Darkroom
05-Live And Let Die
06-Temporary Secretary
07-What's That You're Doing
08-Oh Woman, Oh Why
09-Mumbo
10-Lalula
11-Coming Up
12-Maybe I'm Amazed

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http://www.4shared.com/file/lixnnG55/TWINFREAKS_obaudoedublogspotco.html

THE FIREMAN - ELETRIC ARGUMENTS


O terceiro rebento da colaboração entre Paul McCartney e o produtor Youth investe num experimentalismo autêntico e apaixonado
Depois de atravessar modismos, tendências e marcar a vida de gerações inteiras, é muito animador ver Paul McCartney, à frente de uma inovadora, introspectiva proposta, mais uma vez. Electric Arguments, seu recém-lançado trabalho, é cheio de vida e empenho latente. Produto de mente que ainda fervilha de idéias e coisas pra dizer. Anunciado como "um disco de música eletrônica", a nova investida da dupla formada pelo ex-Beatle e seu comparsa Youth trata-se, na verdade, de uma pequena obra-prima sem amarras. Para fazer jus ao pop experimental de onde partem, eles combinam, e com desenvoltura, ingredientes de ambient house e rock psicodélico. Mas resulta, no fim das contas, num álbum de rock, em sua mais ampla concepção. O que mais atrai em Electric Arguments é que soa ameno e despretensioso, livre do objetivo de ser uma incrível experiência criativa - e por isso mesmo termina sendo. A terceira da tracklist, "Sing the Changes", cativa com sua melodramática melodia vocal, enquanto "Travelling Light", na marcha lenta, garante o clima bucólico ao disco. Outro belo momento está na calmaria sedutora de "Lifelong Passion (Sail Away)", que evoca a crença meditativa de Macca por meio de delicados sons elípticos e um vocal que parece se desmanchar nos entreatos das notas - um daqueles casos em que o clima imposto pelo som traduz muito bem o sentido da letra; e também no andamento leve e constante de "Dance'til We're High", do tipo que ganha o ouvinte quando os instrumentos crescem juntos. Músicas com pegada mais eletrônica e percussiva aparecem lá pelo final, "Lovers In a Dream" e "Universal Here Everlasting Now". Nas duas últimas décadas, justamente por esses planaltos e planícies que permeiam o repertório, pela leve sensação claustrofóbica gerada pelas paredes sonoras em algumas composições, ou até mesmo por causa das texturas e da aventura na criação de faixas um pouco fora do convencional, esta pode ser considerada a realização mais tortuosa de McCartney. Paul continua buscando novos caminhos, e a imprimir uma singular efervescência a tudo aquilo com que se envolve.
Faixas:
1. Nothing too much just out of sight
2. Two magpies
3. Sing the changes
4. Traveling light
5. Highway
6. Light from your lighthouse
7. Sun is shining
8. Dance 'til we're high
9. Lifelong passion
10. Is this love?
11. Lovers in a dream
12. Universal here, everlasting now
13. Don't stop running
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quinta-feira, 16 de junho de 2011

PAUL MCCARTNEY - A LEAF - “Melodia Imperial”

Composta especialmente para piano, a obra marca a entrada do compositor no seleto Royal College of Music, condecorado pelo Príncipe Charles.
Paul McCartney compôs esta peça especialmente para uma exibição de gala no Saint James Palace, em Londres, dia 23 de março de 1995, com a presença do príncipe na platéia. Naquela oportunidade, McCartney receberia a comenda de Membro do Royal College of Music. A Leaf foi apresentada ao vivo pela pianista russa, Anya Alexeyev, e lançada como CD single no dia 26 de abril daquele ano. No mesmo evento, batizado “An evening whith friends” (uma noite com amigos), Paul também se apresentou ao vivo tocando One After 909 e Mistress and Maid (duetos com Elvis Costello), For No One, Eleanor Rigby, Yesterday e Lady Madonna (acompanhado pelo Brodsky Quartet). Trechos do Liverpool Oratório e músicas da carreira solo de Costello também foram incluídos no programa.
“Anya tocou A Leaf com perfeição e muita beleza. Fiquei muito feliz porque a peça foi apresentada por alguém com tanto talento”, declarou McCartney em 1995. Para registrar o evento, John Kurlander operou o estúdio móvel enviado pela EMI, o Abbey Road Móbile Recording Unit.
Príncipe Charles, Anya Alexeyev, Paul e Linda McCartney

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PAUL McCARTNEY - THE COMPLETE WORKS

"OFF THE GROUND - THE COMPLETE WORKS" foi lançado com tiragem limitada no Reino Unido em novembro de 1993. Esse álbum foi produzido especialmente para atender o mercado europeu e foram prensadas poucas edições em outros países. Inclusive o Japão - com o nome "OFF THE GROUND - JAPANESE EDITION". "OFF THE GROUND - THE COMPLETE WORKS" é um álbum com 2 CDs. O 1º é o “Off The Ground” tal e qual conhecemos. O grande barato mesmo é o CD 2, com faixas inéditas e lados B de compactos. A qualidade de som impressiona! “Down To The River” é simplesmente demais!
CD2
01. Long Leather Coat (Lado B do CD Single e compacto 7’ Hope of Deliverance)
02. Keep Coming Back To Love (Lado B do CD Single C’mom People)
03. Sweet Sweet Memories (Lado B do CD Single Off The Ground)
04. Things We Said Today ((Lado B do CD Single e compacto 7’ Biket Like an Icon)
05. Midnight Special (Gravada no especial MTV unplugged)
06. Style Style (Lado B do CD Single Off The Ground)
07. I Can’t Imagine (Lado B do CD Single e compacto 7’ C’mom People)
08. Cosmically Conscious (Lado B do CD Single Off The Ground)
09. Kicked Around No More (Lado B do CD Single e compacto 7’ Hope of Deliverance)
10. Big Boys Bickering (Lado B do CD Single Hope of Deliverance)
11. Down To The River (Lado B do CD Single e compacto 7’ C’mom People)
12. Soggy Noodle (Lado B do CD Single Off The Ground)

Mais informações nos links:

http://www.4shared.com/file/-KdA3tw3/01_PMOTGTCW_obaudoedublogspotc.html

http://www.4shared.com/file/nfGbOdGZ/02_PMOTGTCW_obaudoedublogspotc.html

WINGS GREATEST - THE BEST OF PAUL McCARTNEY & WINGS

Wings Greatest foi a primeira compilação da carreira de Paul McCartney e seus Wings. Foi lançado na Inglaterra em 1º de dezembro de 1978 e nos EUA em 6 de dezembro 1978. É o oitavo álbum lançado pela banda. Tornou-se notável por ser a primeira retrospectiva da carreira de Paul McCartney depois dos Beatles. No entanto, essa coleção se tornou irrelevante depois do lançamento de "All The Best" e "Wingspam: Hits and History".
Wings Greatest traz a inclusão de muitos dos sucessos lançados por Paul McCartney (e sua nova banda) somente em compactos no decorrer da década de 1970, como "Another Day", "Live and Let Die", "Junior's Farm" "Hi, Hi, Hi" e "Mull of Kintyre", "Uncle Albert / Admiral Halsey", todas estão lá. Em 1993, "Wings Greatest" foi remasterizado e relançado como parte da "The Paul McCartney Collection". E é exatamente esse que a gente baixa agora: http://www.4shared.com/file/XlPdXnxt/W_G_obaudoedublogspotcom.html
Na capa, uma das "Semiramis", escultura Arte Deco daquele que foi considerado por muitos como um dos melhores escultores dessa forma de expressão: o romeno Demètre Chiparus.

domingo, 12 de junho de 2011

PERCY THRILLS THRILLINGTON - THRILLINGTON

Hoje faz 40 anos do lançamento do álbum "RAM" e 34 do lançamento do álbum "THRILLINGTON". Quem leu a recente postagem “Os Pseudônimos usados pelos Beatles", sabe quem é Percy 'Thrills' Thrillington. Pois bem, este foi o álbum produzido por ele, com as canções do álbum “RAM”, de Paul e Linda McCartney brilhantemente orquestradas.
THRILLINGTON - “Instrumental original” - Um projeto complexo e requintado, produzido em apenas quatro dias, que permaneceu sete anos guardado nos arquivos perdidos do baú de Paul McCartney.
Em maio de 1971, McCartney convidou o arranjador Richard Hewson para trabalhar em seu novo projeto: uma versão instrumental do álbum Ram, ainda inédito naquele momento. Hewson era um conhecido de Paul, dos tempos da Apple, tendo colaborado com ele anteriormente nos arranjos e orquestrações da faixa Goodbye, e do LP Postacard da cantora Mary Hopkin. Com os arranjos preparados, Paul convocou o engenheiro de som, Tony Clark, para juntar-se às sessões de gravação de Thrillington, nos dias 15, 16 e 17 de junho, que aconteceriam no Studio 2 de Abbey Road.
As bases rítmicas das canções – antes de receberam os arranjos compostos por Hewson foram gravadas por uma banda composta por Herbie Flowers (contrabaixo), Steve Grey (piano), Vic Flick (guitarra elétrica e violão), Clem Cattini (bateria), Roger Coulan (órgão) e Jim Lawless (percurssão). Após as sessões, que duraram cerca de 11 horas, no dia 15 de junho, os arranjos criados anteriormente por Hewson puderam ser gravados, com a adição de dez violinos, quatro calos, duas clarinetas, dois saxofones altos, e um cravo com som de harpa utilizado na faixa Uncle Albert / Admiral Halsey.
No dia seguinte, Paul e Hewson continuaram trabalhando nos arranjos. Nessa data, mais um trompete piccolo (o mesmo utlizado na canção Penny Lane), quatro flautas e um coral formado por garotos do grupo The Swingle Singers foram adicionados às canções. O coral, proveniente da França, participaria apenas da canção Ram On. No dia 17 de junho, mais instrumentos seriam registrados, desta vez, no maior estúdio da Abbey Road, o Studio I. Entre eles, trompetes, trombones e uma tuba. Com todas as gravações prontas, o dia 18 de junho foi reservado para o trabalho de mixagem. Tony Clark, um dos mais envolvidos no projeto, ficou a cargo dessa tarefa, com supervisão de Paul McCartney. Embora muito esforço tenha sido colocado no projeto, Thrillington só chegaria às lojas, sem muito alarde, em meados de 1977. O LP (lançado como CD apenas em 1995), entretanto, não seria divulgado como um trabalho de Paul McCartney mas, sim, como mais um de seus pseudônimos, o maestro irlandês Percy “Thrills” Thrillington.
“Depois que finalizamos Ram, eu tive a idéia de lançar uma versão “Big Band” do álbum. Percebi que ninguém faria isso por mim (risos), então decidi produzir o disco com Richard Hewson, só que usando um pesudônimo. Acho que foi um pouco de indulgência da minha parte, porque ninguém mais faria isso, ou lançaria um álbum desse tipo. A verdade é que gosto de fazer algumas bobagens como essa”, explicou McCartney em entrevista ao fanzine official, Club Sandwich, em 1992.
Fonte: "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo" - Cláudio D. Dirani
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PAUL McCARTNEY - LIVERPOOL ORATORIO

Após flertar com arranjos clássicos em canções dos Beatles como Eleanor Rigby, For No One, e na composição da trilha sonora de The Family Way, Paul McCartney finalmente teve a chance de empenhar-se em um desafio envolvendo a composição de temas eruditos em grande escala. A gênese do "Oratório" começou em 1988, quando McCartney recebera um convite para a produção de um tema comemorativo aos 150 anos da The Royal Liverpool Phillarmonic Society.
Para a concretização dessa obra, Paul contou com a parceria do maestro e arranjador, Carl Davis, que também providenciou a concepção prática das partituras musicais. O tema principal do Liverpool Oratorio é baseado na biografia de Paul McCartney, e documenta diversas etapas-chave de sua vida, começando no período da Segunda Guerra Mundial, com seu nascimento, sua passagem pela escola, a morte de sua mãe, o casamento com Linda, a carreira musical com os Beatles, e outros acontecimentos posteriores. A estréia da obra aconteceu no dia 28 de junho de 1991, na catedral de Liverpool, sendo gravada e editada juntamente com a apresentação realizada no dia seguinte para o lançamento em CD/LP, dia 7 de outubro de 1991. O documentário "Ghosts of The Past", mostrando o making of do Liverpool Oratorio, foi transmitido no Reinio Unido um dia antes de seu lançamento comercial. Nos EUA, o programa ganharia divulgação apena no dia 30 daquele mês.
"Foi bem assustador. No decorrer do processo de composição, eu tentava colocar tudo o que sabia, esperando estar acrescentando algo realmente bom. Eu já sabia que os críticos já estavam prontos para me malhar. Mas eu sou assim mesmo, gosto de riscos. Acho que tenho fé em mim mesmo", comentou Paul McCartney no livro oficial da New World Tour, em 1993.
Fonte: "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo" - Cláudio D. Dirani
DISCO 1 - DOWNLOAD

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PAUL McCARTNEY - THE COMPLETE WORKS

"OFF THE GROUND - THE COMPLETE WORKS" foi lançado com tiragem limitada no Reino Unido em novembro de 1993. Esse álbum foi produzido especialmente para atender o mercado europeu e foram prensadas poucas edições em outros países. Inclusive o Japão - com o nome "OFF THE GROUND - JAPANESE EDITION". "OFF THE GROUND - THE COMPLETE WORKS" é um álbum com 2 CDs. O 1º é o “Off The Ground” tal e qual conhecemos. O grande barato mesmo é o CD 2, com faixas inéditas e lados B de compactos. A qualidade de som impressiona! “Down To The River” é simplesmente demais!
CD2
01. Long Leather Coat (Lado B do CD Single e compacto 7’ Hope of Deliverance)
02. Keep Coming Back To Love (Lado B do CD Single C’mom People)
03. Sweet Sweet Memories (Lado B do CD Single Off The Ground)
04. Things We Said Today ((Lado B do CD Single e compacto 7’ Biket Like an Icon)
05. Midnight Special (Gravada no especial MTV unplugged)
06. Style Style (Lado B do CD Single Off The Ground)
07. I Can’t Imagine (Lado B do CD Single e compacto 7’ C’mom People)
08. Cosmically Conscious (Lado B do CD Single Off The Ground)
09. Kicked Around No More (Lado B do CD Single e compacto 7’ Hope of Deliverance)
10. Big Boys Bickering (Lado B do CD Single Hope of Deliverance)
11. Down To The River (Lado B do CD Single e compacto 7’ C’mom People)
12. Soggy Noodle (Lado B do CD Single Off The Ground)

Mais informações nos links:


http://www.4shared.com/file/-KdA3tw3/01_PMOTGTCW_obaudoedublogspotc.html

http://www.4shared.com/file/nfGbOdGZ/02_PMOTGTCW_obaudoedublogspotc.html

PAUL McCARTNEY - RUN DEVIL RUN

A MELHOR RECEITA PARA AFASTAR MAU-OLHADO Paul McCartney reuniu na mesma banda um ex-Beatle e dois membros originais de duas das mais importantes bandas deste século, David Gilmour e Ian Paice – Leiam Pink Floyd e Deep Purple, respectivamente. O ábum RUN DEVIL RUN é com certeza um dos melhores discos de Rock And Roll de todos os tempos!
Revisitando ora clássicos , ora composições mais obscuras dos anos 50, de Gene Vincent (“Blue Jean Bop”) a The Vipers (“No Other Baby”) de Chuck Berry (“Brown Eyed Handsome Man”) a, é claro, Elvis (“All Shock Up”), além de três novas músicas de Paul, fiéis à abordagem vintage do álbum – “Try Not To Cry”, “What It Is” e a faixa-título, esta super banda, completada por outros músicos que participam de forma mais discreta, mas não menos fenomenal, nos convida a cada nota a uma viagem de volta ao útero do rock n’roll.
Segundo o próprio McCartney, é um disco para espantar os demônios que ultimamente têm rondado sua vida. É, portanto, um sai prá lá capeta! E sim, um tributo à sua adolescência e ao início de tudo...Um retorno ao “Cavern Club” , onde os Beatles iniciaram sua carreira tocando exatamente covers de muitos destes artistas, influências assumidas, conforme já magistralmente registrado no álbum póstumo dos Beatles “Live at the BBC”

A sutileza e harmonização peculiar àquela década é fielmente retratada neste magistral trabalho, contrapondo-se com momentos quase heavies, como na inconfundível pegada canhota de Ian Paice em “She Said Yeah “ (Larry Williams).


“Run Devil Run” é um disco de extrema importância para a nossa geração, apresentando obras e performers que colaboraram para o desenvolvimento musical de vários ícones das gerações posteriores àquela época, preparando, de certa forma, o boom musical dos anos 60 e 70. Numa roupagem atual, mas fiel aos registros originais e sobre uma maravilhosa produção e qualidade sonora, McCartney mais uma vez oferece um generoso presente ao nosso tempo, numa saudável e muito bem-vinda releitura do passado. Faça como o diabo, corra. Mas para baixar o seu! Aqui, no Baú do Edu, clicando no link:
http://www.4shared.com/file/03uA3Ju0/_1999__Run_Devil_Run_obaudoedu.html