domingo, 12 de fevereiro de 2012

OCEAN'S KINGDOM - 2011

O álbum de Paul McCartney “Kingdom’s Ocean” marca sua incursão no universo do balé. Profissionalmente, isso representa para o ex-beatle uma arriscada tentativa de diversificar seu trabalho como compositor – o que é muito válido em uma época onde música popular tem se transformado, cada vez mais, em um subproduto pobre e insosso. Por outro lado, essa aventura a que Paul se lança o expõe ao egocentrismo de muitos críticos e do conservadorismo que paira no universo da música clássica/erudita. Para muitos, a "música perfeita". Muitos críticos certamente repetirão as mesmas coisas que que disseram ao depreciar o esforço de Paul desde Liverpool Oratorio, em 1991. De fato, sabemos das limitações de Paul neste campo. Ele mesmo faz questão de dizer que não possui fomação clássica e que não sabe escrever notações musicais como um maestro de carreira. Sabemos também que não é qualquer um que se torna maestro, pois essa profissão requer conhecimento teórico e prático em música para que seja possível se lançar ao desafio de compor obras clássicas. Mesmo assim, as comparações são inevitáveis obras de grandes compositores como Tchaikovsky, Mozart, Bach e Beethoven. Mas esse é um desafio que Paul insiste em superar neste seu sexto trabalho. Sim, o sexto, pois muitos fazem a conta errada. Confiram: Liverpool Oratorio (1991), A Leaf (1995), Standing Stone (1997), Working Classical (1999), Ecce Cor Meum (2006) e agora Ocean’s Kingdom (2011).
Ocean’s Kingdom é uma peça de quatro movimentos. Conta a história de dois reinos distintos: um, ambientado nas profundezas do oceano, do qual faz parte a Princesa Honorata; o outro, a árida terra, onde vive o Príncipe Stone. Um tanto modesta, a história narra, basicamente, a impossibilidade do amor entre esses dois personagens, numa alusão clara ao clássico shakespeareano Romeu e Julieta ou até mesmo ao original que influenciou Shakespeare - Tristão e Isolda. Sem a mesma representatividade poética do clássico do dramaturgo inglês, Ocean’s Kingdom se contenta em ser apenas mais uma variação do mesmo tema, só que adaptado ao balé.
O primeiro movimento, Ocean’s Kingdom (Reino do Oceano), é, de longe, o mais bem composto. Em 14 minutos, Paul mostra toda sua capacidade de escrever melodias sentimentais fortes, impactantes e de inegável beleza. Até os 3’50, a melodia parece nos conduzir ao movimento das águas profundas. Há leveza e conforto nessa primeira audição. A partir desse primeiro momento, o naipe de madeiras surge com um diálogo de flautas e depois o ressurgimento das cordas, em um crescendo que implodirá em todos os instrumentos da orquestra. É neste momento que a música ganha intensidade, força e dramaticidade até acabar em um solo de flauta e retomar o tema principal, ainda mais mais romântico. Depois vai perdendo sua intensidade até pousar em calmaria total. Seria uma metáfora do oceano? Na minha opinião, Paul consegue chegar muito próximo. Talvez não seja a melhor composição erudita em uma galeria de tantos gênios, mas essa faixa é surpreendente pela sutileza da melodia, pelo cuidado com que foi composta e pelas metáforas muito bem empregadas por Paul.
A segunda faixa, Hall of Dance (Salão de Dança), traz um ambiente mais vivo e frases que lembram temas dos filmes western, gênero tipicamente norte-americano. Não se sabe se houve intenção em citar esses temas musicais cinematográficos, mesmo assim parecem deslocados do conjunto e enfraquecem a obra. Há movimento, energia, alegria e um clima agradável em toda essa faixa, mas ela toda não me agrada. Um solo de trompete, clarinete e trombone meio malemolentes se destacam em meio à profusão de instrumentos. É o momento mais interessante. Somente por volta de 4’30 de música que o tema lírico, mais dramático, é retomado, mas sem a mesma beleza da primeira faixa. Em seguida, o clima de "aventura cinematrográfica" retorna com força para aos 7’20 haver um novo rompimento e o retorno da calma. Aos 9’00, novamente o tema amoroso com um acento de tristeza. Aos 14’35, começam batidas e uma avalanche de instrumentos de todos os naipes até se encerrar. Alguns vão odiar a comparação, mas esse último trecho lembra a Abertura-Fantasia Romeu e Julieta/3ª versão, de 1880, composta por Piotr Tchaikovsky, no momento em que o tema tempestuoso em tutti, simboliza o ódio entre os Montequio e os Capuleto.
O terceiro movimento, Imprisonment (Prisão), começa com tema triste e evolui para uma espécie de marcha fúnebre aos 3’17, onde se destacam inicalmente os trombones e as trombas. A seguir, o mesmo tema é entrecordado pelo naipe de cordas e metais, até terminar com as cordas. Em seguida, o naipe de madeiras e um solo de violoncello, pontuando ainda mais a tristeza da melodia. Queira ou não, é uma faixa de traduz de maneira competente a tristeza da solidão em um cárcere. Aos 8’00, a natureza triste da melodia cede lugar a um tema mais otimista, que talvez nos remeta à libertação, mas infelizmente parece fazer referências a clichês de trilhas sonoras. É outro ponto fraco e mais uma evidência da falta de formação erudita de Paul, pois parece clichê. Depois, com a introdução do oboé, a melodia parece “se consertar” e retomar o tema inicial, que não é ruim. Volta, portanto, a atmosfera de tristeza de solidão, encerrando assim o terceiro movimento. Dramático e bonito.
O último movimento, Moon Rise (Nascer da Lua), mantém em seu início o ambiente fúnebre da faixa anterior. Mas aos 2’00, o naipe de metais rompe esse clima, embora a tristeza permaneça ainda com as cordas bem ao fundo. Aos 3’35, a música ganha dramaticidade, movimento e energia nos remetendo a fuga, luta e enfrentamento. Aos 5’55, naipe de madeiras com flautas, oboé e clarinete dão uma acalmada nos ânimos. Retomada dos metais e posterioremente das cordas, com ênfase nos contrabaixos. Aqui a melodia tem sua parte mais bela. Aos 7’20, as cordas abrem um tema que parece ser uma dança livre, talvez uma valsa entre os dois personagens – Honorata e Stone. Pelo que se vê, a melodia encaminha-se para um clímax final triunfante e feliz, bem ao gosto romântico, numa referência à música de Tchaikovsky – a quem Paul admira, em particular. E de fato isso acontece: final triunfante e romântico.
Podemos concluir que, se por um lado Ocean’s Kingdom está longe de uma obra-prima, como muitos beatlmaníacos gostariam que fosse, por outro, representa o esforço de um grande compositor que emerge do pop da mais alta qualidade em direção a um terreno de difcíl aceitação, que é a música erudita. Se pensarmos bem, Paul preserva em seu DNA aquela inquietude tão característica dos Beatles que os fazia buscar novos parâmetros, conceitos, timbres, musicalidade… Inovação era o espírito beatle que ainda reside nesse velho rocker. Paul está certo em tentar algo tão ousado, está certo em compor algo diferente. Não se enganem: embora irregular, há muita qualidade em Ocean’s Kingdom, o que torna esse álbum tão interessante e necessário para a minha e, quem sabe, para a sua coleção.
 
Macca decidiu gravar este álbum após encontros com Peter Martins, o diretor da companhia Balé de Nova York. Sua inspiração veio através de espetáculos de balé que ele assistiu na Royal Opera House em Londres, conversas com os dançarinos e artistas dos espetáculos e “dois meses inteiros olhando o mar. Tentei escrever algo que expressasse uma emoção – eu tinha medo, amor, raiva e tristeza para poder brincar e achei isso excitante e desafiador! afirmou disse para a BBC de Londres. Na trama do espetáculo, temos uma história de amor que acontece entre dois reinos: o Reino do Oceano (Ocean’s Kingdom), onde habitam pessoas puras e honestas, e o Reino da Terra (Earth’s Kingdom), onde ficam os personagens maus.
Curiosamente, a gravadora que lançou o álbum foi Decca, que recusou um contrato com os Beatles em 1962, afirmando que “bandas com guitarras estavam com os dias contados”.
Stella McCartney conseguiu guardar em segredo um projeto no qual passou um ano inteiro trabalhando. A estilista é a responsável pelo figurino de Ocean’s Kingdom da companhia New York City Ballet. Stella McCartney criou peças que lembram algumas de suas coleções – como a de Verão 2012. São roupas sofisticadas e românticas e em cores de água (azul, verde); há, também, algumas peças com padrões geométricos e padronagens que se assemelham a tatuagens.
Paul , também ajudou o coreógrafo na criação de alguns movimentos.
O espetáculo estreou em Nova York nos dias 25, 27 e 29 de setembro de 2011. Depois, foi novamente apresentado, lá mesmo, em janeiro de 2012. O álbum foi lançado dia 3 de outubro do anos pasado. Eu comprei o meu há uma semana e custou R$ 69,90. Bem caro, é verdade. Mas vale muito à pena!

Leia outras resenhas sobre o álbum no link:

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PAUL McCARTNEY - THE LOST McCARTNEY - VOX


Este álbum piratão duplo, é o "embrião" do que viria a ser McCartney II. Depois que Paul McCartney terminou as sessões para o álbum Back To The Egg em abril de 1979, retirou-se para sua fazenda na Escócia. Em julho daquele ano ele escreveu cerca de vinte novas canções, gravando diretamente em sua máquina Studer fita de 16 pistas, adicionando baixo, bateria, guitarra e os vocais mais tarde. Embora parte deste material apareça em versões futuras, muitas das canções foram polidos e lançadas em McCartney II, lançado em maio de 1980.
Disc One
Front Parlour 5:06
Frozen Jap 5:30
All You Horse Riders 3:45
Blue Sway 6:04
Temporary Secretary 3:05
On The Way 3:27
Mr. H. Atom 2:17
Summer´s Day Song 3:16
You Know I´ll Get You Baby 3:45
Bogey Wobble 3:14
Disc Two
Darkroom 3:38
One Of These Days 3:26
Secret Friend 10:05
Bogey Music 3:17
Check My Machine 8:39
Waterfalls 4:29
Nobody Knows 2:44
Coming Up 5:26
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PAUL McCARTNEY - RUPERT SOUNDTRACK

A canção "We all stand together", faz parte do desenho animado Rupert and the Frog Song dirigido por Geoff Dunbar e Raymond 'George' Taylor. Foi composta em 1984 e mostra o lado infantil do genial compositor. A sua inspiração para canção ‘We All Stand Together’ vem de longe. Ele pensou que algo que ele tanto curtiu quando criança devia ser também um favorito para seus próprios filhos. Então, ele resgatou nos seus guardados um antigo anuário do Rupert the Bear e escreveu a canção, que foi lançada em novembro de 1984 e alcançou o terceiro lugar nas paradas inglesas. O curta metragem ganhou um BAFTA (British Academy Awards) de Melhor Curta-metragem de animação em 1984.
O urso Rupert foi criado pela Inglesa Mary Tourtel e apareceu pela primeira vez no Daily Express a 8 de novembro de 1920 no Reino Unido.Tinha como propósito inicial competir em vendas com os rivais Daily Mail e Daily Mirror. Desde então, tornou-se um marco na cultura infantil do Reino Unido. Em 1935 Rupert passa a ser escrito e ilustrado por Alfred Bestall, sendo editado todos os anos um livro de Rupert. Desde então, vários outros artistas e escritores têm continuado a série, que continua nos dias de hoje. Em 1970 estreou no Reino Unido a primeira série de Rupert. A série foi feita com marionetes e foram produzidos 156 episódios de 10 minutos. O último episódio foi para o ar em 1977 no Reino Unido.
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PAUL McCARTNEY - BRUNG TO EWE BY


"Brung To Ewe By" foi uma série de 15 jingles e sketches humorísticos gravados por Paul e Linda, com a participação de Mary e Heather, para a promoção do álbum Ram. O EP foi distribuído em 1971 apaenas para disc jockeys, não tendo sido comercializado na época de seu lançamento. Todos os jingles apresentam a canção Now Hear This, mixada aos trechos de canções do LP.
Uma série limitada de 500 exemplares da versão mono de Ram também foi lançada neste período, especialmente para as rádios AM da Inglaterra. Os 15 spots originais de "Brung To Ewe By", aparecem pela primeira vez nesse LP raríssimo que a gente baixa agora, aqui, do Baú do Edu.
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http://www.4shared.com/file/iTZDdnvd/PM_RAM_IN_MONO_obaudoedublogsp.html
Sobre as gravações: os spots foram gravados no Sound Recorders Studio, em Hollywood, EUA, em abril de 1971. Segundo Eirik Wangberg, apelidado por McCartney como "Eirik, the Norwegian", os jingles foram produzidos em uma única sessão pelos dois enquanto a mixagem do álbum Ram eram finalizadas.
Texto da capa: "Aqui estão algumas introduções, caso desejem usá-las antes de tocar as faixas do LP Ram. Nós as produzimos enquanto gravávamos o disco, e elas foram criadas para tocar diretamente antes das faixas do álbum, ou algo parecido com esse objetivo. De qualquer modo, se vocês curtirem usá-las, nós curtiremos vocês. Ram on!".
Fonte: "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo" - Cláudio D. Dirani

quarta-feira, 27 de julho de 2011

PAUL & WINGS - LIVE AND LET IT DIE

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"Live and Let Die" é uma canção de Paul McCartney e do grupo Wings, composta por Paul em parceria com sua esposa Linda em Londres e Campbelltown, Escócia - para o oitavo filme de James Bond, “Viva e Deixe Morrer”. Após seu lançamento em 1973, a música tornou-se um grande sucesso, chegando ao segundo lugar nas paradas americanas e o sétimo nas britânicas, e mais tarde foi indicada ao Oscar de melhor canção (perdendo para "The Way We Were" - composta por Marvin Hamlisch, Marilyn Bergman e Alan Bergman para o filme “Nosso Amor de Ontem”).
O produtor musical John Barry não estava disponível para a compor a trilha sonora. Após os produtores do filme contratarem o produtor dos Beatles George Martin para a trilha sonora, pediram a ele que chamasse McCartney para compor a música-tema, mas com a intenção de outro artista cantar. Ele concordou, desde que a versão dos créditos fosse dos próprios Wings, e acataram a sugestão. A música também aparece nos filmes Shrek Terceiro, Grosse Pointe Blank e The In-Laws, bem como em um episódio da série de televisão Life on Mars.
Paul compôs a canção-tema do filme após ler a adaptação do filme em apenas uma tarde de sábado, finalizando-a no domingo. Linda escreveu o trecho “what’s the matter to ya”, em ritmo de reggae. A canção foi gravada durante as sessões do álbum Red Rose Speedway. Durante o filme, outra versão da música é apresentada, cantada por Brenda Arnau enquanto Bond está em um clube, mas esta não aparece no álbum da trilha sonora. O compacto dos Wings com Live and Let Die / I Lie Around foi lançado em 1/6/1973 no Reino Unido e em 18/6 nos Estados Unidos.
A primeira cover da música foi uma versão big band por Stan Kenton e sua orquestra, em 1973. Os Pretenders também fizeram uma versão da música para o álbum do compositor David Arnold Shaken and Stirred: The David Arnold James Bond Project. A cantora Fergie gravou a canção para um especial da CBS, e uma versão feita pela cantora Duffy foi lançada no álbum de caridade Heroes, em 2009. A então ex-Spice Girls Geri Halliwell, gravou a música para o lançamento de Lift Me Up, 3º single do seu primeiro álbum solo, Schizophonic, em 1999. "Live and Let Die" também foi lançada como segundo single do álbum Use Your Illusion I da banda Guns “n” Roses. Tornou-se um hit top 40, chegando a 33 na Quadro de avisos Hot 100 e também ficou na 20 no Mainstream Rock.
O filme “Live and Let Die” - 1973, foi o oitavo da série James Bond e o primeiro com Roger Moore no papel do agente 007. Conhecido em Portugal por 007 - Vive e Deixa Morrer e no Brasil por 007 - Viva e Deixe Morrer, o filme foi realizado por Guy Hamilton e produzido por Albert Broccoli e Harry Saltzman e é baseado no romance homónimo de Ian Fleming.Em 5 de Julho de 1973, Live and Let Die estreou em Londres e obteve mais um recorde na bilheteria, faturando 36 milhões de dólares nos EUA e 161 milhões no resto do mundo.Muitos criticaram a enfase exagerada na comédia. No final,os produtores conseguiram fazer a maior proeza de todas: deram ao mundo um novo 007. Abaixo, a gente confere o trailer do filme e a abertura com Paul & Wings e a matadora gravação de "Live and Let Die”. Espero que tenham gostado. Abração a todos!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

THE FIREMAN - STRAWBERRY OCEANS SHIPS FOREST


Primeiro trabalho em parceria com o produtor e ex-baixista da banda Killing Joke, Martin Glover,mais conhecido como Youth. A produção deste foi executada em outubro de 1993, em apenas quatro dias,com o auxilio dos engenheiros de som Chris Potter e Matt Austin. Em um dos intervalos da New World Tour, McCartney teve a idéia de convocar Glover para a produção de algumas faixas do álbum Off The Ground, que seriam remixadas especialmente para o mercado da dance music (mais apropriadamente batizada como Tecno-teunônica, segundo um dos grandes especialistas no assunto, o autor inglês,
Ian Peel). O produtor, entretanto, ofereceu como contraproposta um sistema diferente de trabalho. Ao invés de adicionar às canções samplers de musicas compostas por outros autores, a idéia sugerida pelo produtor seria de “desmontar” algumas canções já gravadas por ele, e montar alguns “quebra cabeças musicais” que soassem como Trance Music experimental. Para a execução do projeto, Youth, Potter e Austin deixaram o estúdio Butterfly , em Londres,rumo ao The Mill, em East Sussex, onde as faixas seriam criadas da seguinte forma:


Back To The Egg - The Broadcast: partes dos diálogos dessa faixa, extraídos e separados em um mix especial.
Cosmically Concious - vocais e partes musicais extraídos e mixados à nova gravação, separada anteriormente.
Down To The River - linhas de baixo e violão remixados e "colados" à nova faixa.
Extratos de diálogos e melodias tocadas aleatoriamente por Paul McCartney em diversos instrumentos: contrabaixo acústico (o mesmo instrumento pertencido pelo baixista de Elvis Presley, Bill Black), banjo e flauta. Com mixagem básica produzida e batizada como "Transpiritual Stomp", Youth e os engenheiros Potter e Austin transformaram o produto em mais oito faixas:
01- Transpiritual Stomp
02- Trans Lunar Rising
03- Transcrystaline
04- Pure Trance
05- Arizona Light
06- Celtic Stomp
07- Strawberry Oceans Ships Forest
08- 444
09- Sunrise Mix
Sem a intenção de provocar alarde pela nova e exótica parceria, Paul McCartney e Youth decidiram lançar o álbum como "mais um trabalho" gravado e produzido peloThe Fireman (O Bombeiro - pseudônimo escolhido como homenagem à profissaõ seguida pelo pai de Paul, Jim McCartney, durante a Segunda Guerra Mundial).
Sobre a produção do primeiro álbum da linha The Fireman, Paul comentou em 1994: "Eu admito que as pessoas devam estar preparadas para ouvir o trabalho na direção que ele foi criado. Isto é, não é o álbum que vocês esperam normalmente de mim. Mas eu gostei muito, é bem interessante. É uma volta ao 'mundo conceitual' de coisas que já havia feito nos anos 60". O álbum foi lançado em 15/11/1993 nos EUA e 22/2/1994 no Reino Unido.



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THE FIREMAN - RUSHES

Após cinco anos de espera, Paul McCartney retoma a parceria com Youth para a produção de uma sequela para sua aventura no mundo da música ambiente.

Cinco anos depois do primeiro Fireman, McCartney e Youth retornariam ao estúdio para concretizar mais um projeto em conjunto, novamente sob o disfarce do misterioso "The Fireman". Curiosamente, mas não coincidentemente, a junção do pseudônimo The Fireman com o título do novo álbum evocaria um trecho da letra da canção Penny Lane: "The Fireman Rushes" (in).
No estúdio, o processo deste trabalho ganhou mais liberdade criativa, com McCartney compondo novos temas para as remixagens criadas posteriormente por Youth. De fato, a colagem musical executada pelo produtor pôde ser feita com mais recursos, já que parte do som criado por Paul McCartney tocando diversos instrumentos ao vivo no estúdio), não esteve limitado às canções previamente gravadas, com em Strawberry Oceans Ships Forest. O press release de Rushes apresenta um ensaio "surreal" escrito por McCartney - isto é - pelo próprio Fireman, resumido aqui: "O Fireman gosta do som da lama/O Fireman toca (e banca) tudo: contrabaixo, guitarras da cor da água, teclados, chimbaus/ e até o tolo / ... a lua está pronta, então o Fireman chega". Já a fórmula desenvolvida para a produção de Rushes foi basicamente a seguinte:
Dias 30 e 31/10/1995 - Sessões de gravação no estúdio The Mill, em East Sussex, para a finalização de quatro faixas compostas no Rude Studios: Let Me Love You Always, Hey Now, Plum Jam e Through The Marshes, sendo as duas últimas omitidas na versão final do álbum. Como McCartney passaria os anos 96 e 97 cuidando de outros projetos (Anthology, Flaming Pie e Standing Stone), além de acompanhar o tratamento médico de Linda, as gravações e mixagens de Rushes seriam retomadas somente durante os meses de janeiro e fevereiro de 1998.
Janeiro e fevereiro de 1998, The Mill, East Sussex - O material gravado por McCartney e Youth, com a edição de novos instrumentais. Nesta etapa, Paul criaria uma nova melodia chamada Bison, tocando bateria, guitarra e teclados. Desta vez, Youth também participaria, tocando contrabaixo, complementando mais tarde o trabalho de mixagem e remixagem usando samplers de outras gravações, como o galopar de cavalos, respirações ofegantes (extraídas, surpreendentemente, de uma ligação de “tele-sexo”), e outros efeitos, incluindo poemas gravados por Linda McCartney.
Com os trabalhos principais encerrados, o produtor indo-britãnico, Nitin Sawhney preparou remixes das faixas Fluid e Bison, lançadas como compacto de 12 polegadas no Reino Unido. As sessões aconteceram na própria residência de Sawhney, em Londres, onde McCartney apareceu de surpresa para conferir o seu trabalho. Após ouvir e aprovar as novas mixagens, Paul surpreenderia mais uma vez ao adcionar rifes de guitarra e arranjos de cítara às faixas. Para a promoção do álbum, McCartney participou de uma sessão de perguntas e respostas na internet no dia 8/10/1998. Após o bate-papo, disfarçado com um chapéu amarelo, máscara e óculos, ele apresentou-se no webcast, gravado no Studio I, em Abbey Road, tocando o velho Hofner, teclados e guitarra elétrica Epiphone, com faixas do Rushes remixadas por Youth especialmente para o evento, usadas como pano de fundo musical.
Quatro anos mais tarde, Youth e Paul retornariam às mixagens de Rushes, adcionados às novas faixas compostas por McCartney, com o objetivo de produzir uma faixa especial para o uso exclusivo no pré-show da turnê Driving USA/Back In The U.S.
Faixas do álbum: Watercolour Guitars, Palo Verde, Auraveda, Fluid, Appletree Cinnabar Amber, Bison, 7am e Watercolour Rush.
O álbum foi lançado em 26/4/1982 no Reino Unido e 26/4/1982 nos EUA.

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LIVERPOOL SOUND COLLAGE - O SOM QUE VEIO DO MERSEY

Uma criação realizada em parceria com Youth e Cian Ciaran, da banda Superfurry Animals, para uma exposição do vanguardista Peter Blake em Liverpool.
Colagem de sons compilada especialmente para a exposição de arte de Peter Blake "About Collage", criador da clássica e inigualável capa do álbum Sgt. Pepper's, dos Beatles. Em seu terceiro projeto experimental- nomeado na categoria de Melhor Música Alternativa do Grammy - McCartney retomou a parceria com Youth para a composição de faixas que serviriam como música ambiente para uma vernissage de Peter Blake na galeria Tate, em Liverpool, inaugurada em 7 de abril de 2000 (a exposição permaneceria no local até março do ano seguinte).
De fato, o produtor Youth ficou encarregado de remixar as colagens produzidas por Paul e o tecladista da banda galesa Superfurry Animals, Cian Ciaran. O processo de criação do álbum desenvolveu-se de maneira extremamente inusitada. Em suas inúmeras visitas a cidade natal, McCartney saiu às ruas de Liverpool entrevistando alguns habitantes da região do Mersey, aplicando à mixagem final diversas frase e sons captados entre os transeuntes. Além desses depoimentos, foram adcionados às gravações sons captados de inúmeras fontes, como as águas do Rio Mersey, trechos do Liverpool Oratorio, gravações de atividades realizadas por estudantes do Liverpool Institute of Performing Arts, e clipes estraídos de sessões dos Beatles em Abbey Road.
Além desse "quebra-cabeça sonoro", Paul compôs e gravou a canção Free Now, uma faixa inédita especialmente elaborada para o projeto.
"Esta colagem é um 'escape' de meu trabalho normal; é mais "underground" comparado ao que você costuma ouvir. Mas eu gosto de me sentir livre o suficiente para fazer este tipo de coisa", explicou Paul em 2000. Liverpool Sound Collage foi lançado em 21/8/200 no Reino Unido e nos EUA.

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TWIN FREAKS - "Gêmeos malucos"


Paul une forças com o DJ Hellraiser para remixar e lançar comercialmente um LP com músicas usadas no pré-show de sua turnê européia '04.

Empolgado com os resultados alcançados com os remixes usados no pré-show da Summer 04 tour, Paul decide convidar o DJ Freelance Hellraiser para compor um álbum. A fórmula usada seria a mesma: escolher músicas conhecidas e outras mais obscuras para remixar e lançar em um LP - dessa vez, e, por enquanto, apenas em LP (vinil) no Reino Unido. O título do álbum foi escolhido por McCartney como Twin Freaks, que é baseado no nome de uma das pinturas do mesmo, incluídas no livro "Paintings", lançado em 2000. "Paul foi muito legal, e me deixou acessar a mais de 40 faixas de sua carreira solo. Depois eu sampleei as que eu gostei e as mixei em 8 faixas diferentes separados para os shows. A ideia do álbum saiu dessa ideia", explicou Hellraiser, em entrevista em 2004. Entre todas as faixas escolhidas, apenas Lalula foi criada originalmente para este projeto de McCartney. As primeiras cópias prensadas pela Parlophone são limitadas, e existem em pequenas quantidades no mercado. Twin Freaks foi lançado em 14/6/2005 somente no Reino Unido.

Faixas:
01-Really Love You
02-Long Haired Lady (Reprise)
03-Rinse The Raindrops
04-Darkroom
05-Live And Let Die
06-Temporary Secretary
07-What's That You're Doing
08-Oh Woman, Oh Why
09-Mumbo
10-Lalula
11-Coming Up
12-Maybe I'm Amazed

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http://www.4shared.com/file/lixnnG55/TWINFREAKS_obaudoedublogspotco.html

THE FIREMAN - ELETRIC ARGUMENTS


O terceiro rebento da colaboração entre Paul McCartney e o produtor Youth investe num experimentalismo autêntico e apaixonado
Depois de atravessar modismos, tendências e marcar a vida de gerações inteiras, é muito animador ver Paul McCartney, à frente de uma inovadora, introspectiva proposta, mais uma vez. Electric Arguments, seu recém-lançado trabalho, é cheio de vida e empenho latente. Produto de mente que ainda fervilha de idéias e coisas pra dizer. Anunciado como "um disco de música eletrônica", a nova investida da dupla formada pelo ex-Beatle e seu comparsa Youth trata-se, na verdade, de uma pequena obra-prima sem amarras. Para fazer jus ao pop experimental de onde partem, eles combinam, e com desenvoltura, ingredientes de ambient house e rock psicodélico. Mas resulta, no fim das contas, num álbum de rock, em sua mais ampla concepção. O que mais atrai em Electric Arguments é que soa ameno e despretensioso, livre do objetivo de ser uma incrível experiência criativa - e por isso mesmo termina sendo. A terceira da tracklist, "Sing the Changes", cativa com sua melodramática melodia vocal, enquanto "Travelling Light", na marcha lenta, garante o clima bucólico ao disco. Outro belo momento está na calmaria sedutora de "Lifelong Passion (Sail Away)", que evoca a crença meditativa de Macca por meio de delicados sons elípticos e um vocal que parece se desmanchar nos entreatos das notas - um daqueles casos em que o clima imposto pelo som traduz muito bem o sentido da letra; e também no andamento leve e constante de "Dance'til We're High", do tipo que ganha o ouvinte quando os instrumentos crescem juntos. Músicas com pegada mais eletrônica e percussiva aparecem lá pelo final, "Lovers In a Dream" e "Universal Here Everlasting Now". Nas duas últimas décadas, justamente por esses planaltos e planícies que permeiam o repertório, pela leve sensação claustrofóbica gerada pelas paredes sonoras em algumas composições, ou até mesmo por causa das texturas e da aventura na criação de faixas um pouco fora do convencional, esta pode ser considerada a realização mais tortuosa de McCartney. Paul continua buscando novos caminhos, e a imprimir uma singular efervescência a tudo aquilo com que se envolve.
Faixas:
1. Nothing too much just out of sight
2. Two magpies
3. Sing the changes
4. Traveling light
5. Highway
6. Light from your lighthouse
7. Sun is shining
8. Dance 'til we're high
9. Lifelong passion
10. Is this love?
11. Lovers in a dream
12. Universal here, everlasting now
13. Don't stop running
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quinta-feira, 16 de junho de 2011

PAUL MCCARTNEY - A LEAF - “Melodia Imperial”

Composta especialmente para piano, a obra marca a entrada do compositor no seleto Royal College of Music, condecorado pelo Príncipe Charles.
Paul McCartney compôs esta peça especialmente para uma exibição de gala no Saint James Palace, em Londres, dia 23 de março de 1995, com a presença do príncipe na platéia. Naquela oportunidade, McCartney receberia a comenda de Membro do Royal College of Music. A Leaf foi apresentada ao vivo pela pianista russa, Anya Alexeyev, e lançada como CD single no dia 26 de abril daquele ano. No mesmo evento, batizado “An evening whith friends” (uma noite com amigos), Paul também se apresentou ao vivo tocando One After 909 e Mistress and Maid (duetos com Elvis Costello), For No One, Eleanor Rigby, Yesterday e Lady Madonna (acompanhado pelo Brodsky Quartet). Trechos do Liverpool Oratório e músicas da carreira solo de Costello também foram incluídos no programa.
“Anya tocou A Leaf com perfeição e muita beleza. Fiquei muito feliz porque a peça foi apresentada por alguém com tanto talento”, declarou McCartney em 1995. Para registrar o evento, John Kurlander operou o estúdio móvel enviado pela EMI, o Abbey Road Móbile Recording Unit.
Príncipe Charles, Anya Alexeyev, Paul e Linda McCartney

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PAUL McCARTNEY - THE COMPLETE WORKS

"OFF THE GROUND - THE COMPLETE WORKS" foi lançado com tiragem limitada no Reino Unido em novembro de 1993. Esse álbum foi produzido especialmente para atender o mercado europeu e foram prensadas poucas edições em outros países. Inclusive o Japão - com o nome "OFF THE GROUND - JAPANESE EDITION". "OFF THE GROUND - THE COMPLETE WORKS" é um álbum com 2 CDs. O 1º é o “Off The Ground” tal e qual conhecemos. O grande barato mesmo é o CD 2, com faixas inéditas e lados B de compactos. A qualidade de som impressiona! “Down To The River” é simplesmente demais!
CD2
01. Long Leather Coat (Lado B do CD Single e compacto 7’ Hope of Deliverance)
02. Keep Coming Back To Love (Lado B do CD Single C’mom People)
03. Sweet Sweet Memories (Lado B do CD Single Off The Ground)
04. Things We Said Today ((Lado B do CD Single e compacto 7’ Biket Like an Icon)
05. Midnight Special (Gravada no especial MTV unplugged)
06. Style Style (Lado B do CD Single Off The Ground)
07. I Can’t Imagine (Lado B do CD Single e compacto 7’ C’mom People)
08. Cosmically Conscious (Lado B do CD Single Off The Ground)
09. Kicked Around No More (Lado B do CD Single e compacto 7’ Hope of Deliverance)
10. Big Boys Bickering (Lado B do CD Single Hope of Deliverance)
11. Down To The River (Lado B do CD Single e compacto 7’ C’mom People)
12. Soggy Noodle (Lado B do CD Single Off The Ground)

Mais informações nos links:

http://www.4shared.com/file/-KdA3tw3/01_PMOTGTCW_obaudoedublogspotc.html

http://www.4shared.com/file/nfGbOdGZ/02_PMOTGTCW_obaudoedublogspotc.html

WINGS GREATEST - THE BEST OF PAUL McCARTNEY & WINGS

Wings Greatest foi a primeira compilação da carreira de Paul McCartney e seus Wings. Foi lançado na Inglaterra em 1º de dezembro de 1978 e nos EUA em 6 de dezembro 1978. É o oitavo álbum lançado pela banda. Tornou-se notável por ser a primeira retrospectiva da carreira de Paul McCartney depois dos Beatles. No entanto, essa coleção se tornou irrelevante depois do lançamento de "All The Best" e "Wingspam: Hits and History".
Wings Greatest traz a inclusão de muitos dos sucessos lançados por Paul McCartney (e sua nova banda) somente em compactos no decorrer da década de 1970, como "Another Day", "Live and Let Die", "Junior's Farm" "Hi, Hi, Hi" e "Mull of Kintyre", "Uncle Albert / Admiral Halsey", todas estão lá. Em 1993, "Wings Greatest" foi remasterizado e relançado como parte da "The Paul McCartney Collection". E é exatamente esse que a gente baixa agora: http://www.4shared.com/file/XlPdXnxt/W_G_obaudoedublogspotcom.html
Na capa, uma das "Semiramis", escultura Arte Deco daquele que foi considerado por muitos como um dos melhores escultores dessa forma de expressão: o romeno Demètre Chiparus.

domingo, 12 de junho de 2011

PERCY THRILLS THRILLINGTON - THRILLINGTON

Hoje faz 40 anos do lançamento do álbum "RAM" e 34 do lançamento do álbum "THRILLINGTON". Quem leu a recente postagem “Os Pseudônimos usados pelos Beatles", sabe quem é Percy 'Thrills' Thrillington. Pois bem, este foi o álbum produzido por ele, com as canções do álbum “RAM”, de Paul e Linda McCartney brilhantemente orquestradas.
THRILLINGTON - “Instrumental original” - Um projeto complexo e requintado, produzido em apenas quatro dias, que permaneceu sete anos guardado nos arquivos perdidos do baú de Paul McCartney.
Em maio de 1971, McCartney convidou o arranjador Richard Hewson para trabalhar em seu novo projeto: uma versão instrumental do álbum Ram, ainda inédito naquele momento. Hewson era um conhecido de Paul, dos tempos da Apple, tendo colaborado com ele anteriormente nos arranjos e orquestrações da faixa Goodbye, e do LP Postacard da cantora Mary Hopkin. Com os arranjos preparados, Paul convocou o engenheiro de som, Tony Clark, para juntar-se às sessões de gravação de Thrillington, nos dias 15, 16 e 17 de junho, que aconteceriam no Studio 2 de Abbey Road.
As bases rítmicas das canções – antes de receberam os arranjos compostos por Hewson foram gravadas por uma banda composta por Herbie Flowers (contrabaixo), Steve Grey (piano), Vic Flick (guitarra elétrica e violão), Clem Cattini (bateria), Roger Coulan (órgão) e Jim Lawless (percurssão). Após as sessões, que duraram cerca de 11 horas, no dia 15 de junho, os arranjos criados anteriormente por Hewson puderam ser gravados, com a adição de dez violinos, quatro calos, duas clarinetas, dois saxofones altos, e um cravo com som de harpa utilizado na faixa Uncle Albert / Admiral Halsey.
No dia seguinte, Paul e Hewson continuaram trabalhando nos arranjos. Nessa data, mais um trompete piccolo (o mesmo utlizado na canção Penny Lane), quatro flautas e um coral formado por garotos do grupo The Swingle Singers foram adicionados às canções. O coral, proveniente da França, participaria apenas da canção Ram On. No dia 17 de junho, mais instrumentos seriam registrados, desta vez, no maior estúdio da Abbey Road, o Studio I. Entre eles, trompetes, trombones e uma tuba. Com todas as gravações prontas, o dia 18 de junho foi reservado para o trabalho de mixagem. Tony Clark, um dos mais envolvidos no projeto, ficou a cargo dessa tarefa, com supervisão de Paul McCartney. Embora muito esforço tenha sido colocado no projeto, Thrillington só chegaria às lojas, sem muito alarde, em meados de 1977. O LP (lançado como CD apenas em 1995), entretanto, não seria divulgado como um trabalho de Paul McCartney mas, sim, como mais um de seus pseudônimos, o maestro irlandês Percy “Thrills” Thrillington.
“Depois que finalizamos Ram, eu tive a idéia de lançar uma versão “Big Band” do álbum. Percebi que ninguém faria isso por mim (risos), então decidi produzir o disco com Richard Hewson, só que usando um pesudônimo. Acho que foi um pouco de indulgência da minha parte, porque ninguém mais faria isso, ou lançaria um álbum desse tipo. A verdade é que gosto de fazer algumas bobagens como essa”, explicou McCartney em entrevista ao fanzine official, Club Sandwich, em 1992.
Fonte: "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo" - Cláudio D. Dirani
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PAUL McCARTNEY - LIVERPOOL ORATORIO

Após flertar com arranjos clássicos em canções dos Beatles como Eleanor Rigby, For No One, e na composição da trilha sonora de The Family Way, Paul McCartney finalmente teve a chance de empenhar-se em um desafio envolvendo a composição de temas eruditos em grande escala. A gênese do "Oratório" começou em 1988, quando McCartney recebera um convite para a produção de um tema comemorativo aos 150 anos da The Royal Liverpool Phillarmonic Society.
Para a concretização dessa obra, Paul contou com a parceria do maestro e arranjador, Carl Davis, que também providenciou a concepção prática das partituras musicais. O tema principal do Liverpool Oratorio é baseado na biografia de Paul McCartney, e documenta diversas etapas-chave de sua vida, começando no período da Segunda Guerra Mundial, com seu nascimento, sua passagem pela escola, a morte de sua mãe, o casamento com Linda, a carreira musical com os Beatles, e outros acontecimentos posteriores. A estréia da obra aconteceu no dia 28 de junho de 1991, na catedral de Liverpool, sendo gravada e editada juntamente com a apresentação realizada no dia seguinte para o lançamento em CD/LP, dia 7 de outubro de 1991. O documentário "Ghosts of The Past", mostrando o making of do Liverpool Oratorio, foi transmitido no Reinio Unido um dia antes de seu lançamento comercial. Nos EUA, o programa ganharia divulgação apena no dia 30 daquele mês.
"Foi bem assustador. No decorrer do processo de composição, eu tentava colocar tudo o que sabia, esperando estar acrescentando algo realmente bom. Eu já sabia que os críticos já estavam prontos para me malhar. Mas eu sou assim mesmo, gosto de riscos. Acho que tenho fé em mim mesmo", comentou Paul McCartney no livro oficial da New World Tour, em 1993.
Fonte: "Paul McCartney - Todos os segredos da carreira solo" - Cláudio D. Dirani
DISCO 1 - DOWNLOAD

DISCO 2 - DOWNLOAD

PAUL McCARTNEY - THE COMPLETE WORKS

"OFF THE GROUND - THE COMPLETE WORKS" foi lançado com tiragem limitada no Reino Unido em novembro de 1993. Esse álbum foi produzido especialmente para atender o mercado europeu e foram prensadas poucas edições em outros países. Inclusive o Japão - com o nome "OFF THE GROUND - JAPANESE EDITION". "OFF THE GROUND - THE COMPLETE WORKS" é um álbum com 2 CDs. O 1º é o “Off The Ground” tal e qual conhecemos. O grande barato mesmo é o CD 2, com faixas inéditas e lados B de compactos. A qualidade de som impressiona! “Down To The River” é simplesmente demais!
CD2
01. Long Leather Coat (Lado B do CD Single e compacto 7’ Hope of Deliverance)
02. Keep Coming Back To Love (Lado B do CD Single C’mom People)
03. Sweet Sweet Memories (Lado B do CD Single Off The Ground)
04. Things We Said Today ((Lado B do CD Single e compacto 7’ Biket Like an Icon)
05. Midnight Special (Gravada no especial MTV unplugged)
06. Style Style (Lado B do CD Single Off The Ground)
07. I Can’t Imagine (Lado B do CD Single e compacto 7’ C’mom People)
08. Cosmically Conscious (Lado B do CD Single Off The Ground)
09. Kicked Around No More (Lado B do CD Single e compacto 7’ Hope of Deliverance)
10. Big Boys Bickering (Lado B do CD Single Hope of Deliverance)
11. Down To The River (Lado B do CD Single e compacto 7’ C’mom People)
12. Soggy Noodle (Lado B do CD Single Off The Ground)

Mais informações nos links:


http://www.4shared.com/file/-KdA3tw3/01_PMOTGTCW_obaudoedublogspotc.html

http://www.4shared.com/file/nfGbOdGZ/02_PMOTGTCW_obaudoedublogspotc.html

PAUL McCARTNEY - RUN DEVIL RUN

A MELHOR RECEITA PARA AFASTAR MAU-OLHADO Paul McCartney reuniu na mesma banda um ex-Beatle e dois membros originais de duas das mais importantes bandas deste século, David Gilmour e Ian Paice – Leiam Pink Floyd e Deep Purple, respectivamente. O ábum RUN DEVIL RUN é com certeza um dos melhores discos de Rock And Roll de todos os tempos!
Revisitando ora clássicos , ora composições mais obscuras dos anos 50, de Gene Vincent (“Blue Jean Bop”) a The Vipers (“No Other Baby”) de Chuck Berry (“Brown Eyed Handsome Man”) a, é claro, Elvis (“All Shock Up”), além de três novas músicas de Paul, fiéis à abordagem vintage do álbum – “Try Not To Cry”, “What It Is” e a faixa-título, esta super banda, completada por outros músicos que participam de forma mais discreta, mas não menos fenomenal, nos convida a cada nota a uma viagem de volta ao útero do rock n’roll.
Segundo o próprio McCartney, é um disco para espantar os demônios que ultimamente têm rondado sua vida. É, portanto, um sai prá lá capeta! E sim, um tributo à sua adolescência e ao início de tudo...Um retorno ao “Cavern Club” , onde os Beatles iniciaram sua carreira tocando exatamente covers de muitos destes artistas, influências assumidas, conforme já magistralmente registrado no álbum póstumo dos Beatles “Live at the BBC”

A sutileza e harmonização peculiar àquela década é fielmente retratada neste magistral trabalho, contrapondo-se com momentos quase heavies, como na inconfundível pegada canhota de Ian Paice em “She Said Yeah “ (Larry Williams).


“Run Devil Run” é um disco de extrema importância para a nossa geração, apresentando obras e performers que colaboraram para o desenvolvimento musical de vários ícones das gerações posteriores àquela época, preparando, de certa forma, o boom musical dos anos 60 e 70. Numa roupagem atual, mas fiel aos registros originais e sobre uma maravilhosa produção e qualidade sonora, McCartney mais uma vez oferece um generoso presente ao nosso tempo, numa saudável e muito bem-vinda releitura do passado. Faça como o diabo, corra. Mas para baixar o seu! Aqui, no Baú do Edu, clicando no link:
http://www.4shared.com/file/03uA3Ju0/_1999__Run_Devil_Run_obaudoedu.html